A 35ª Festa das Nações de Piracicaba, que acontece no Engenho Central, é programa certo para a família e amigos neste fim de semana. Amanhã, sábado, 19, e domingo, 20/05, último dia, restaurantes, quiosques e expositores recebem o público a partir das 11h. Para isso, as bilheterias serão abertas às 10h. Os shows de música e dança têm início ao meio-dia. A 35ª Festa das Nações terá sua renda revertida para 21 instituições sociais de Piracicaba.
Será possível escolher o melhor da gastronomia de 14 nações. Tem comida típica, com bebidas e sobremesas também, da Alemanha, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Itália, Índia, Nova Zelândia, México, Nações Árabes, África, Portugal e Reino Unido. A culinária brasileira está dividida em regiões, com pratos do Nordeste, Norte e Sul, além do restaurante Piracicaba, que prepara derivados do milho.
A programação cultural será intensa neste sábado, a partir das 12h, com a apresentação do Grupo de Metais da Orquestra Sinfônica de Piracicaba (OSP), seguido pelo Grupo de Madeiras, também da OSP, Congada do Divino Espírito Santo de Piracicaba, Samba de Lenço e show de música indiana. Outras participações são as dos grupos Maracatu Baque Caipira, See Four Jazz, de Dança Tradicional Coreana e da Orquestra Paulistana de Viola Caipira. À noite se apresentam ainda a Banda Fuzarca, o Grupo de Cordas da Orquestra Sinfônica de Piracicaba e Eloy Porto Brasucá Sexteto, que encerra.
Domingo, as atrações são o Grupo de Danças Folclóricas de Santa Olímpia e os grupos de Madeiras, Metais e Cordas da OSP. O conjunto de choro Água de Vintém faz o encerramento, às 17h. As Rainhas da festa se apresentam às 20h, no sábado, e às 15h no domingo.
O convite para a Festa das Nações custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia entrada). As bilheterias estão localizadas ao lado da passarela Pênsil, passarela Estaiada (ambas na avenida Beira Rio) e na entrada do Parque do Mirante. Quem preferir pode adquirir os ingressos antecipadamente, no site da Alô Ingressos (www.aloingressos.com.br). É cobrada uma taxa pelo serviço. Os preços para estacionar são R$ 20 (carro e utilitário) e R$ 10 (moto). O valor arrecadado com a bilheteria e com o estacionamento também são doados a instituições sociais.
O acesso aos estacionamentos será fechado às 22h (sábado) e 16h30 (domingo); o fechamento da bilheteria às 23h (sábado) e 17h (domingo); o fechamento do acesso à festa às 23h30 (sábado) e 18h (domingo) e o encerramento às 2h (sábado) e 20h (domingo).
HOJE, SEXTA – Nesta sexta-feira, 18/05, as bilheterias são abertas às 18h e o acesso à festa será a partir das 19h. O acesso aos estacionamentos é fechado às 22h, os convites param de ser vendidos às 23h e o acesso à festa termina às 23h30. O encerramento será às 2h.
As atrações musicais são o Grupo de Violas da Orquestra Sinfônica de Piracicaba, seguido do Grupo de Metais e do Grupo de Madeiras.
É importante lembrar que menores de 16 anos só entram na festa acompanhados pelos pais ou responsável legal com o preenchimento da declaração necessária, disponível também no site do evento e nas bilheterias. Para comprovação de idade será aceito apenas documento original.
A Festa das Nações é realizada pela Fenapi (Associação Cultural Festa das Nações de Piracicaba) e pela Casa do Bom Menino, com recursos da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, e promovida pela Prefeitura de Piracicaba, por meio do Fussp (Fundo Social de Solidariedade de Piracicaba), com organização da Secretaria Municipal de Governo e Desenvolvimento Econômico.
O patrocínio Ouro é da Hyundai Motors Brasil; patrocínio Prata da Brahma Extra e Caterpillar Brasil, e Bronze da Ambiental Piracicaba, Arcelor Mittal, CJ do Brasil, Gás Express, Caixa, Sicredi e OJI Papeis Especiais. O apoio é da Águas do Mirante, Coplacana, Elring Klinger, Raízen e Unimed.
UM POUCO DE HISTÓRIA – A Festa das Nações foi criada há 35 anos, na gestão do prefeito Adilson Benedito Maluf. A primeira-dama, Rosa Maria Bologna Maluf, foi quem cuidou da organização e realização do evento, ao lado dos dirigentes e voluntários das instituições sociais beneficiadas na época, com apoio da Prefeitura. “Saímos da primeira reunião com a festa definida”, lembra.
De acordo com Rosa, o formato, desde o início, é bem parecido com o de hoje, com comissões para cuidar de cada uma das áreas, as Rainhas, o desfile, o que mostra que a festa nasceu forte. “Tive muita sorte de ter comigo um pessoal muito bom e responsável”, observa.
O local escolhido foi o Lar Franciscano de Menores. “As barracas (hoje restaurantes) mediam 5 x 5 metros, tinham três mesas, mas já tínhamos 13 barracas e mais de 20 instituições participando, desde a primeira edição. O resultado financeiro da festa era muito importante e fez com que as instituições permanecessem firmes. Na primeira edição questionei: ‘porque vamos colocar 1ª festa?’ Uma das pessoas disse que era porque ela aconteceria por muitos anos. Então, tinha um espírito para que que ela fosse longe mesmo e ajudasse bastante gente. Enquanto houver pessoas abnegadas, de boa vontade, a festa continuará”, acredita Rosa.
No presente, 35 anos depois, é esse mesmo espírito solidário, de equipe, de quase 7.000 voluntários, que mantêm a festa viva. A presidente do Fundo Social de Solidariedade, Sandra Negri, que esteve à frente da festa de 2005 a 2012 e está de volta à tarefa desde o ano passado, ressalta a grandiosidade do evento. “No primeiro ano em que estive à frente do Fundo Social de Solidariedade a preocupação era grande, mas contei com a ajuda de muitos, pois sei da importância de se ouvir, de se pedir ajuda quando necessário. Tive muita colaboração de funcionários da Prefeitura, das instituições sociais, dos voluntários, dos patrocinadores, da imprensa. É importante confiar e transmitir confiança”, observa Sandra.
Sandra lembra que as presidentes que passaram pelo Fundo Social de Solidariedade procuraram sempre dar o melhor de si, a fim de que a Festa permanecesse, e isso incluiu muitos desafios. Um dos maiores foi a transferência do evento para o Engenho Central, em 1991. “O Lar Franciscano não comportava mais o número de pessoas que frequentava a festa. Dentro do permitido, por ser tombado como Patrimônio Histórico, o local foi sendo adaptado e aperfeiçoado para atender as necessidades de tão grande número de pessoas, lembrando que, há cerca de dez anos, a Prefeitura fez investimento na infraestrutura do Engenho, em especial no piso, que facilitou a acessibilidade, dando mais conforto e valorizando o espaço da festa”, conta ela. “Temos que destacar o papel das Rainhas e Guardiões que engrandecem a festa com sua beleza, solidariedade, difundindo-a por meio dos eventos dos quais participam. Devemos sempre nos lembrar dos milhares de voluntários que dela participam, empenhados nesse trabalho para atender as necessidades dos que mais precisam com sua valiosa colaboração”, ressalta.
SERVIÇO – 35ª Festa das Nações de Piracicaba. De 16 a 20 de maio, no Engenho Central, avenida Maurice Allain, 454. Ingressos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Informações no site https://festadasnacoes.org.br/
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Eleni Destro
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